Diabetes e hipertensão na idade avançada: é normal?

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Muita gente acha que ter diabetes e hipertensão na idade avançada “é normal” porque envelheceu e a vida é assim mesmo. Não, não é bem assim!

Diabetes e hipertensão não são doenças inerentes aos idosos. Há aqueles que não têm nada disso – pasme! Essas são doenças que precisam de um controle rigoroso, às vezes, por décadas. O que isso quer dizer? Que as visitas regulares ao médico são fundamentais. Portanto, é preciso cuidar da saúde a vida inteira para que, no futuro, outros problemas não surjam por causa dessas doenças. E se você já é mais velho, saiba que o futuro é agora e você precisa se cuidar.

Hipertensão

A hipertensão também é responsável por insuficiência cardíaca, paralisação dos rins, infarto do coração e derrame cerebral (AVC – acidente vascular cerebral). Estas últimas são as principais causas de mortalidade.

  • Derrame cerebral ou AVC (acidente vascular cerebral);

  • Infarto no coração.

No mundo, estima-se que 1,13 bilhão de pessoas sofre com a doença, de acordo com a  Organização Mundial da Saúde (OMS). E, no Brasil, 24,7% da população é diagnosticada com a condição, segundo pesquisa Vigitel, divulgada pelo Ministério da Saúde. Entretanto, devemos nos lembrar de que a doença é silenciosa e muitas pessoas não têm conhecimento de que são atingidas por ela.

Diabetes

O diabético tem um compromisso diário consigo mesmo: medir sua glicemia. Sua vida depende disso, pois maiores complicações podem surgir caso ele não o faça. E, assim como a hipertensão, é uma doença silenciosa e traiçoeira e, em suas fases mais avançadas, pode causar:

  • Derrames cerebrais;

  • Ataques cardíacos;

  • Problemas oculares;

  • Neuropatias periféricas;

  • Insuficiência renal.

E os números são preocupantes. De acordo com dados de 2017, da Organização Mundial da Saúde (OMS), no mundo são mais de 422 milhões de pessoas com a doença. No Brasil, entre 2006 e 2016, os casos cresceram 61,8%, de acordo com o Ministério da Saúde. O que, em 2018, representava cerca de 13 a 15 milhões de pessoas, ou 10% da população. Isso nos torna o quarto país com o maior número de diabéticos no mundo, segundo o International Diabetes Federation (IDF). O grande detalhe é que nem todas as pessoas sabem que têm a doença, portanto, esse número pode variar e chegar a 18 milhões.

O mais importante, nos dois casos, é o cuidado com a qualidade de vida e evitar riscos que aumentam com o passar do tempo. Ir ao médico e fazer checks ups é o básico. É necessário. Faça isso. Por você e por aqueles que ama.

E não use o passar dos anos para se acomodar: ter diabetes e hipertensão não é coisa que vem com a terceira idade…