Estudo avalia morte depois da relação sexual

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A relação sexual tem muitos benefícios para a saúde, como a redução da pressão arterial. Então por que há rumores de morte depois da relação sexual? Alguns casos já foram parar na mídia, e as causas podem ser diferentes entre si.

Durante a ação, o organismo libera o hormônio oxitocina, chamado “hormônio do amor”, que intensifica a ligação entre os parceiros. Mesmo assim, há um lado que merece atenção: algumas pessoas podem morrer durante ou depois de uma relação sexual. A porcentagem de casos é baixa, e atinge apenas 0,6% de todos os casos de morte súbita, mas há pesquisas que continuam estudando estes eventos.

Estudos anteriores já associaram a morte súbita com homens de meia idade (média de 59 anos), por exemplo, principalmente por ataque cardíaco, mas uma nova pesquisa descobriu que o fato pode acontecer também com os mais jovens.

Morte depois da relação sexual entre os mais jovens

A descoberta de morte depois da relação sexual, ou até mesmo durante, entre os mais jovens é de pesquisadores da St George’s, da Universidade de Londres. O estudo, publicado no JAMA Cardiology, contou com a inclusão de 6.847 casos de patologias entre janeiro de 1994 e agosto de 2020 – e todos os casos eram de mortes súbitas cardíacas. 

A descoberta é que 17 casos (0,2%) aconteceram em até uma hora da atividade sexual. Os homens são maioria neste tipo de caso, mas as mulheres atingiram 35% – percentual maior que o registrado em outros estudos. 

A média de idade das pessoas em relação à morte depois da relação sexual foi de 38 anos. Ao contrário do que aconteceu entre os mais velhos, em que as mortes ocorreram por ataques cardíacos, nos mais jovens (53%) a fatalidade aconteceu após o ritmo cardíaco anormal súbito, chamado síndrome da morte súbita.

A segunda causa de morte depois da relação sexual foi a dissecção da aorta (12%). Já o restante ficou por conta de anomalias estruturais, como cardiomiopatia e problemas genéticos.

O risco de morte entre os mais jovens é baixo, sugere o estudo, mas se você tiver alguma das condições acima, o ideal é buscar aconselhamento médico. Lembre-se: mesmo no caso das doenças sem cura, o acompanhamento e controle são fundamentais para viver mais e melhor.

Inclusive, você sabia que o tratamento da hipertensão não está associado à piora da saúde sexual? Leia meu artigo sobre o assunto!