Os resultados mostraram que tanto homens quanto mulheres casadas ou em união estável têm 2,3 vezes mais chances de controlar a pressão arterial quando comparados a solteiros, viúvos e divorciados, ou seja, o estado civil tem potencial de interferência no controle da pressão.
Homens (39,3%) e mulheres (61,7%) acima de 18 anos (com média de 60 anos) compuseram o grupo estudado com 52,8% das pessoas casadas, levando em consideração:
Informações biossociais;
Etilismo;
Tabagismo;
Morbidades;
Medicamentos em uso;
Atividades físicas.
Outros resultados
Outras observações e dados foram retirados do estudo; entre eles, o de que 69,2% dos hipertensos estavam com a pressão arterial controlada – essa taxa de controle dos hipertensos é similar à de países desenvolvidos, o que surpreendeu os pesquisadores.
Além disso, 90% dos participantes informaram fazer tratamento medicamentoso e o estudo observou que o uso de muitos medicamentos interferia no índice de controle da pressão.
Controle não retrata a realidade do país
Apesar da porcentagem observada no estudo, essa não é a realidade brasileira. Ainda há um grande desafio da comunidade científica para o controle de pressão arterial. Portanto, todo cuidado é pouco. É preciso acompanhamento médico, medidas de pressão, no mínimo, anuais e controle constante da pressão para aqueles diagnosticados como hipertensos.
Hoje, no Brasil, 31% dos adultos e 60% dos idosos são hipertensos. É preciso adesão ao tratamento, o que exige comprometimento por parte do paciente. Cuide-se!