Será que o relacionamento pessoal interfere no controle da pressão arterial? Diz uma pesquisa que sim: ela foi realizada com 253 pacientes que passaram pelo ambulatório Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).
A autora do estudo premiado no 27º Congresso da Sociedade Brasileira de Hipertensão é Mayra Cristina de Luz Pádua Guimarães, orientada pela Profa. Angela Pierin da Escola de Enfermagem (EE) da USP.
Mais do que o dobro de chances
Os resultados mostraram que tanto homens quanto mulheres casadas ou em união estável têm 2,3 vezes mais chances de controlar a pressão arterial quando comparados a solteiros, viúvos e divorciados, ou seja, o estado civil tem potencial de interferência no controle da pressão.
Homens (39,3%) e mulheres (61,7%) acima de 18 anos (com média de 60 anos) compuseram o grupo estudado com 52,8% das pessoas casadas, levando em consideração:
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Informações biossociais;
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Etilismo;
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Tabagismo;
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Morbidades;
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Medicamentos em uso;
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Atividades físicas.