[et_pb_section admin_label=”section”]
[et_pb_row admin_label=”row”]
[et_pb_column type=”4_4″][et_pb_text admin_label=”Text”]
As conexões sociais e a hipertensão parecem temas distantes, mas será que eles podem estar ligados?
Hoje, com a pandemia do novo coronavírus no mundo, percebemos de maneira mais marcante o quanto as outras pessoas são importantes e o quanto precisamos delas em nosso dia a dia. Porém, olhando para a nossa saúde, as conexões entre os laços sociais e a pressão alta em mulheres e homens ainda são mal compreendidas.
Por isso, trago informações de um estudo que aborda o tema, realizado na América do Norte; sua publicação está no Journal of Hypertension.
Doenças cardiovasculares afetam mais mulheres na América do Norte
As doenças cardíacas e derrames são as principais causas de morte entre as mulheres na América do Norte, e isso gera um impacto econômico substancial na região.
Sabemos que a hipertensão é um fator de risco bem estabelecido para doenças cardiovasculares (DCV), e é mais prevalente entre as mulheres do que homens em idades mais avançadas.
Embora as causas de DCV sejam complexas, a influência dos determinantes sociais em seus fatores de risco, em particular a hipertensão, permanece mal compreendida e, além disso, investigações de uma perspectiva de gênero são raras.
Viver só é diferente para homens e mulheres
Assim, os pesquisadores investigaram a associação entre o estado civil, estilo de vida, tamanho da rede de contatos, participação social e a hipertensão por gênero. O objetivo era determinar quais tipos de laços sociais afetam mais a pressão alta entre os canadenses mais velhos (mulheres e homens) e se os diferentes tipos interagem entre si para produzir um efeito combinado.
As análises foram feitas com 28.238 pessoas de meia-idade e adultos idosos (45-85 anos), usando o Estudo Longitudinal Canadense de Envelhecimento de base (dados abrangentes de coorte).
Verificaram que mulheres sem parceiros, com participação social limitada (cerca de 2 atividades sociais por mês) ou uma rede social pequena tiveram maior probabilidade de ter hipertensão. Curiosamente, essas chances eram ainda maiores entre as viúvas quando comparadas às casadas.
Já para os homens, viver sozinho (versus conviver com alguém) teve uma associação menor com a hipertensão. Já ao considerar dois laços sociais simultâneos, as associações adversas entre não ter parceiro, falando em solteiros e divorciados, e pressão arterial foram menores com o aumento da participação social, principalmente entre as mulheres.
Idosas sofrem mais
Em mulheres idosas, as conexões sociais associadas à hipertensão parecem ser mais fortes do que nos homens. Mulheres que não têm parceiros ou que se envolvem em poucas atividades sociais e homens que vivem sozinhos representam grupos de risco para hipertensão.
Tais dados podem servir para que os profissionais de saúde considerem esses fatores na abordagem do risco de hipertensão e prevenção de doenças cardiovasculares durante as consultas.
Apesar de ainda não termos esses dados, saberemos após a pandemia se houve aumento de hipertensão e doenças cardiovasculares na população, levando em conta não só o sedentarismo, mas também o isolamento.
Como anda seu ciclo social? Como você se sente quanto a isso?
[/et_pb_text][/et_pb_column]
[/et_pb_row]
[/et_pb_section]