O texto de hoje é baseado em uma curiosidade, contida em um estudo publicado no The New England Journal of Medicine. Descobriu-se que os flavonoides presentes na dieta ajudam a melhorar a função cognitiva – eles são os compostos bioativos do grupo dos polifenois encontrados em hortaliças, frutas, cereais, chás, café, cacau, vinho, suco de frutas e soja. E uma subclasse desses flavonoides, presente no cacau, chá verde, vinho tinto e algumas frutas, parece ser ainda mais eficaz.
A partir do dado de que o consumo de chocolate poderia, hipoteticamente, melhorar a função cognitiva não apenas em indivíduos, mas também em populações inteiras, o autor decidiu estudar a relação entre o consumo de chocolate de um país e a função cognitiva de sua população.
E foi assim que ele descobriu que, quanto mais um país consome chocolate, mais prêmios Nobel ele conquista. É claro que alguns fugiram à regra ou não estavam exatamente na colocação correta, mas resumidamente, quanto mais chocolate, mais prêmios Nobel.
Consumo no Brasil
Você já parou para averiguar como é o consumo de nós, brasileiros?
Considerando-se outros países, como reino Unido, Suíça e Alemanha, em que o consumo médio per capita é de mais de 8 quilos por ano, o Brasil está bem atrás. Aqui, o consumo por pessoa é de cerca de 1,2 quilo ao ano. E, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), 75% da população brasileira o consome, sendo que as mulheres representam 56% desse montante.
O chocolate preferido do brasileiro é ao leite e o segundo é o chocolate branco. Em terceiro lugar, está o meio amargo.
Chocolate e a pressão arterial
Se você é fã de chocolate, mas sofre de hipertensão, saiba que o chocolate amargo pode ajudar a diminuir a pressão arterial. O amargo é aquele que contém entre 65% e 80% de cacau e tem menos gordura e açúcar. Ele também é responsável por outros benefícios à saúde.
Mas é preciso cuidado. O consumo excessivo de chocolate pode causar problemas e, até mesmo, o aumento da pressão arterial. Portanto, coma com moderação e, sempre que possível, opte pelo meio amargo.