Pergunta:Recentemente minha pressão não sobe muito com o esforço físico, mas sinto várias dores nas pernas quando jogo futebol, ou nos braços, se fizer flexões etc. Fico muito vermelho e quente mas sem febre e sinto as minhas veias jugulares no pescoço a saltar de maneira sinistra. Já ouvi que as veias do pescoço são apenas por eu ser magro e as vezes é normal saltarem com os batimentos cardíacos, mas neste caso é exagerado porque até as pessoas a minha volta reparam… Em casa muitas vezes tenho dores de cabeça, pontadas no peito e meu braço esquerdo dói imenso, meu ritmo cardíaco e elevado, quase sempre superior a 100 mesmo em repouso… Verifico que minha pressão é muito maior sentado do que deitado, isto é, quando vejo minha pressão sentado, se esta estiver por exemplo 14/8, ao aferir deitado está 10/6… As vezes sinto o meu pé esquerdo a formigar muito de repente, e tudo isto ocorre com a minha pressão em 13/8… O que pode querer dizer isso? Apesar de ter feito vários exames ao coração (eco, holter, eletrocardiograma, prova de esforço em esteira e eco doppler) eu e meu cardiologista não estamos seguros em relação a saúde do meu coração, mas o médico afirma que se houvesse algum problema, teria encontrado algo nos exames já realizados. É possível que ainda haja algum tipo de doença cardíaca que necessite de um exame mais detalhado para verificar? Por fim uma última pergunta. O AVC é possível ser prevenido por algum exame? Digo, há algum exame que eu possa realizar para detectar um risco ou probabilidade de sofrer um AVC?! Obrigado.
Autor:Augusto
Data:15/7/2010 – 15:9
Respostas
Data: 9/9/2010 – 17:33
Resposta: Prezado Augusto: Apenas com a descrição do sintomas e dos resultados do seus exames, não posso dar maiores opiniões sobre o seu caso – deixo isto com o seu médico de confiança. Quanto a segunda pergunta, se consegue identificar fatores de risco que aumentam a chance de uma pessoa ter AVC: diabetes, coleterol alto, hipertensão, tabagismo, alguns tipos de arrimias cardíacas e obstruções de artérias que levam sangue para o coração. Todas estas condições, uma vez identificadas, são passíveis de tratamento e reduzem a chance de uma pessao ter AVC. Atenciosamente Dra. Katia Coelho Ortega e Dr. Giovanio Vieira da Silva Supervisão: Prof. Dr. Décio Mion Jr.