Pergunta:Por que Ocorre pressão alta e convulsão depois de uns dias após uma cesariana ??? que especialista devo procurar ??
Autor:Soraia Oliveira
Data:20/12/2010 – 12:38
Respostas
Autor: Katia Coelho Ortega
Data: 26/2/2011 – 13:15
Resposta: Prezada Soraia A eclâmpsia e a pré-eclâmpsia são complicações graves, associadas ao descontrole da pressão arterial, que podem surgir na fase final da gestação. Pré-eclâmpsia é o surgimento de pressão arterial alta após a 20ª semana de gravidez associado a perda de proteínas na urina, chamada de proteinúria . A pré-eclâmpsia cura-se após o parto. Quando a pré-eclâmpsia está superposta a hipertensão crônica é a pré-eclâmpsia que ocorre em mulheres previamente hipertensas. A eclâmpsia é o grau mais grave do espectro da hipertensão na gravidez, que inclui a hipertensão gestacional, a pré-eclâmpsia e a eclâmpsia propriamente dita. A caracterização da eclâmpsia se dá pela presença de uma ou mais crises convulsivas em uma gestante com pré-eclampsia já estabelecida. Ao contrário do que se pensava antigamente e do que os nomes pré-eclâmpsia e eclâmpsias possam sugerir, uma doença não é evolução a outra. A eclâmpsia é na verdade apenas uma manifestação grave da pré-eclâmpsia. Até 30% das convulsões ocorrem no momento do parto ou até 48h após o nascimento do bebê. As crises convulsivas duram em média 1 minuto e são geralmente precedidas por dor de cabeça, alterações visuais ou dor abdominal intensa. O tratamento é com sulfato de magnésio. A presença de eclâmpsia é indicação para se induzir o parto após estabilização do quadro. O término da gravidez é o único tratamento curativo. 70% das gestantes com eclâmpsia que não interrompam a gravidez apresentarão complicações graves com risco de morte. Nas gestantes com idade gestacional baixa (menor que 32 semanas) pode se indicar a cesariana. Os especialistas que acompanham gestantes hipertensas com eclâmpsia são o obstetra e o nefrologista. Atenciosamente, Dra. Katia Coelho ortega e Dr. Giovanio Vieira da Silva Supervisão: Prof. Dr. Décio Mion Jr.
Data: 26/2/2011 – 13:15
Resposta: Prezada Soraia A eclâmpsia e a pré-eclâmpsia são complicações graves, associadas ao descontrole da pressão arterial, que podem surgir na fase final da gestação. Pré-eclâmpsia é o surgimento de pressão arterial alta após a 20ª semana de gravidez associado a perda de proteínas na urina, chamada de proteinúria . A pré-eclâmpsia cura-se após o parto. Quando a pré-eclâmpsia está superposta a hipertensão crônica é a pré-eclâmpsia que ocorre em mulheres previamente hipertensas. A eclâmpsia é o grau mais grave do espectro da hipertensão na gravidez, que inclui a hipertensão gestacional, a pré-eclâmpsia e a eclâmpsia propriamente dita. A caracterização da eclâmpsia se dá pela presença de uma ou mais crises convulsivas em uma gestante com pré-eclampsia já estabelecida. Ao contrário do que se pensava antigamente e do que os nomes pré-eclâmpsia e eclâmpsias possam sugerir, uma doença não é evolução a outra. A eclâmpsia é na verdade apenas uma manifestação grave da pré-eclâmpsia. Até 30% das convulsões ocorrem no momento do parto ou até 48h após o nascimento do bebê. As crises convulsivas duram em média 1 minuto e são geralmente precedidas por dor de cabeça, alterações visuais ou dor abdominal intensa. O tratamento é com sulfato de magnésio. A presença de eclâmpsia é indicação para se induzir o parto após estabilização do quadro. O término da gravidez é o único tratamento curativo. 70% das gestantes com eclâmpsia que não interrompam a gravidez apresentarão complicações graves com risco de morte. Nas gestantes com idade gestacional baixa (menor que 32 semanas) pode se indicar a cesariana. Os especialistas que acompanham gestantes hipertensas com eclâmpsia são o obstetra e o nefrologista. Atenciosamente, Dra. Katia Coelho ortega e Dr. Giovanio Vieira da Silva Supervisão: Prof. Dr. Décio Mion Jr.