Pergunta:Bom dia Dr. Décio, tenho algumas duvidas sobre pressão alta. Meu pai é hipertenso há 20 anos quando começou a ter pressao alta a pressao dele foi a 28:16, na epoca o medico disse que seria um milagre ele nao ter tido um infarto ou mesmo um derrame. Algum tempo ele começou a ter problemas nas pernas, nao estava conseguindo andar direito, e tambem falar normalmente, ele estava fazendo um tratamento para reabilitaçao, mais como nao surtiu nenhum efeito, resolvi leva-la a um neurologista pois achei que poderia ser um problema neurologico. Ha cinco anos ele teve um derrame, um parte do corpo ficou paralisada mais em dois meses ele voltou ao normal e tambem nao a vida ativa. Esta semana durante a consulto com o neurologista ele perguntou se estava sendo feito o controle da pressao pelo hospital que ele fazia o tratamento, disse que nunca foi aferida a pressao. Quanto o medico foi medir a pressao dele estava 23:13 e encaminhou ele direto para uma uti. Desde segunda feira ele esta internado e a pressao variando muito, 17:10 , 19:15, 20:13, 12:8, 17:12,. Gostaria de saber se realmente é demorado para estabilizar a pressao e se a paralilsia nas pernas e a dificuldade de andar tem haver com a pressao alta. Desde ja muito obrigada Dr.
Autor:KELLY CRISTINA PEDRA
Data:16/7/2009 – 8:47
Respostas
Data: 23/7/2009 – 9:11
Resposta: Prezada Kelly: Paralisia nas pernas e dificuldade de andar não são manifestações clínicas da pressão arterial ou de suas complicações. Já o derrame que o seu pai teve sim – a pressão alta é o principal fator de risco para derrame. Quanto ao controle da pressão arterial, como a pressão arterial do seu pai estava muito alta, é prudente que a redução seja gradativa – o objetivo é que em um mês a pressão arterial esteja inferior a 140/90 mmHg (“14 por 9”). Atenciosamente Katia Coelho Ortega e Giovanio Vieira da Silva Supervisão: Prof. Dr. Décio Mion Jr.