Os paulistas não controlam os principais fatores de risco para o coração, de acordo com o Epico (Estudo Epidemológico de Informações da Comunidade), da SOCESP (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo). Para tal constatação, foram avaliados quase 9 mil pacientes, de 32 municípios em 300 unidade básicas de saúde. O mais alarmante é saber que a hipertensão, o diabetes e o colesterol chegam a ter índices de controle zero.
Os números assustam
Até os pesquisadores foram pegos de surpresa com os números revelados pelo estudo. Cerca de 48% dos pacientes não controlavam a pressão arterial, apenas 25% estavam com a glicemia dentro dos valores considerados normais e somente 16% dos que apresentaram colesterol alto, preocupavam-se em controlá-lo.
Tais dados refletem-se diretamente no fato de que, na última década, o Estado de São Paulo não teve queda no número de mortes cardiovasculares. Esses dados são ainda mais preocupantes em meio à pandemia do novo coronavírus, já que a covid-19 causa mais impacto nos cardiopatas, ou seja, eles se enquadram nos grupos de risco da doença.
O perigo está em todo o mundo
Não é só em São Paulo que as doenças cardiovasculares preocupam. Elas matam milhares de pessoas no Brasil e no mundo todos os anos. Em nosso país, estima-se que 400 mil pessoas vão a óbito devido à doença e, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), no mundo, esse número é de 17,9 milhões.
É preciso cuidar do coração
Mudanças de hábitos já são grande parte da resolução do problema. É claro que idas regulares ao médico também são necessárias, mas mudar os hábitos é, com certeza, um primeiro passo. Lembre-se de:
-
Praticar atividades físicas regulares;
-
Levar uma vida balanceada;
-
Focar em uma dieta saudável;
-
Não fumar;
-
Não exagerar no sal, açúcar e gordura.