Pergunta:Caros colegas, para um paciente com mais de 50 anos, sem doença de base ou quaisquer outras complicações, portador de hipertensão leve 14×10, além das mudanças de estilo de vida, na necessidade de implementar medicação, é preferivel iniciar com IECA ou TIAZIDICO, um grande abraço.
Autor:dr. Roberto Santos Peix
Data:5/6/2010 – 13:49
Respostas
Autor: Katia Coelho Ortega
Data: 5/6/2010 – 20:29
Resposta: Prezado Dr. Roberto De acordo com as Diretrizes Brasileiras de Hipertensão VI, de 2010, a qual tivemos a honra de participar, o período de tempo recomendado para as medidas de modificação de estilo de vida isoladamente em pacientes hipertensos e naqueles com comportamento limítrofe da pressão arterial, com baixo risco cardiovascular, é de no máximo seis meses. Caso os pacientes não estejam respondendo a essas medidas após três meses, uma nova avaliação, em seis meses, deve ser feita para confirmar o controle da PA. Se esse benefício não for confirmado, já está indicada a instituição do tratamento medicamentoso. Em pacientes com riscos médios, altos ou muito altos, independentemente da PA, a abordagem deve ser combinada (não-medicamentosa e medicamentosa) para se atingir a meta preconizada o mais precocemente. A monoterapia pode ser a estratégia anti-hipertensiva inicial para pacientes com hipertensão arterial estágio 1, e com risco cardiovascular baixo a moderado. Com base nestes critérios, as classes de anti-hipertensivos atualmente consideradas preferenciais para o controle da pressão arterial em monoterapia inicial são: • diuréticos; • betabloqueadores; • bloqueadores dos canais de cálcioio; inibidores da ECA; • bloqueadores do receptor AT1. O Alisquireno pode ser considerado uma opção para o tratamento inicial em monoterapia dos pacientes com hipertensão estágio 1, com risco cardiovascular baixo a moderado72–74, ressalvando-se que até o presente momento não estão disponíveis estudos que demonstrem redução de mortalidade cardiovascular com o seu uso. Portanto, em seu exemplo, com paciente hipertenso estágio I, sem outros fatores de risco cardiovascular, pode ser usado qualquer um dos dois medicamentos. Atenciosamente Dra. Katia Coelho Ortega e Dr. Giovanio Vieira da Silva Supervisão: prof. Dr. Décio Mion Jr.
Data: 5/6/2010 – 20:29
Resposta: Prezado Dr. Roberto De acordo com as Diretrizes Brasileiras de Hipertensão VI, de 2010, a qual tivemos a honra de participar, o período de tempo recomendado para as medidas de modificação de estilo de vida isoladamente em pacientes hipertensos e naqueles com comportamento limítrofe da pressão arterial, com baixo risco cardiovascular, é de no máximo seis meses. Caso os pacientes não estejam respondendo a essas medidas após três meses, uma nova avaliação, em seis meses, deve ser feita para confirmar o controle da PA. Se esse benefício não for confirmado, já está indicada a instituição do tratamento medicamentoso. Em pacientes com riscos médios, altos ou muito altos, independentemente da PA, a abordagem deve ser combinada (não-medicamentosa e medicamentosa) para se atingir a meta preconizada o mais precocemente. A monoterapia pode ser a estratégia anti-hipertensiva inicial para pacientes com hipertensão arterial estágio 1, e com risco cardiovascular baixo a moderado. Com base nestes critérios, as classes de anti-hipertensivos atualmente consideradas preferenciais para o controle da pressão arterial em monoterapia inicial são: • diuréticos; • betabloqueadores; • bloqueadores dos canais de cálcioio; inibidores da ECA; • bloqueadores do receptor AT1. O Alisquireno pode ser considerado uma opção para o tratamento inicial em monoterapia dos pacientes com hipertensão estágio 1, com risco cardiovascular baixo a moderado72–74, ressalvando-se que até o presente momento não estão disponíveis estudos que demonstrem redução de mortalidade cardiovascular com o seu uso. Portanto, em seu exemplo, com paciente hipertenso estágio I, sem outros fatores de risco cardiovascular, pode ser usado qualquer um dos dois medicamentos. Atenciosamente Dra. Katia Coelho Ortega e Dr. Giovanio Vieira da Silva Supervisão: prof. Dr. Décio Mion Jr.