Pergunta:técnicas de enfermagem no paciente com angina pectóris
Autor:Sônia
Data:15/6/2008 – 16:48
Respostas
Autor: Katia Coelho Ortega
Data: 25/6/2008 – 19:48
Resposta: Prezada Sonia A angina pectoris é causada pela isquemia miocárdica transitória. O metabolismo dos miócitos é aeróbico. Assim, a angina ocorre por desequilíbrio entre a oferta e o consumo de oxigênio do miocárdio. O consumo de Oxigênio varia de acordo com a freqüência cardíaca, contratilidade e tensão da parede do VE (proporcional à pré e à pós carga). A oferta é feita pelos vasos coronarianos e é prejudicada quando há lesões coronarianas significativas ou vasoespasmo. Além disso o subendocárdio recebe maior aporte de sangue na diástole e condições que reduzem o tempo de diástole (taquicardias) predispõem o subendocárdio à isquemia. O tratamento da angina estável tem 04 objetivos: 1) Aliviar os sintomas 2) Prevenir o infarto agudo do miocárdio 3) Prevenir a morte súbita cardíaca 4) Permitir melhora progressiva. Para tais objetivos dispomos de : Tratamento clínico (não farmacológico e farmacológico) , angioplastia e cirurgia de revascularização. O tratamento clínico está indicado nos pacientes de risco baixo ou intermediário. O Tratamento clínico não farmacológico / abordagem baseia-se principalmente na abordagem dos fatores de risco 1) Combate a condições que agravam a isquemia : HAS, febre, tireotoxicose, anemia, hipóxia. Os exercícios pós prandiais devem ser evitados. Devem ser encorajados os exercícios aeróbicos graduais. 2) Redução dos fatores de risco cardiovasculares: Combate à hipertensão arterial, tabagismo ( que aumenta a aterosclerose e causa vasoconstrição coronariana e sistêmica), dislipidemias e obesidade (notadamente se associada a dislipidemia, diabetes mellitus ou hipertensão arterial). 3) Redução dos lípides séricos: Em pacientes com baixo risco e angina estável a redução agressiva dos lípides tem o mesmo resultado que a angioplastia em relação à evolução dos pacientes. O alvo deve ser LDL menor que 100. HDL baixos ou triglicérides elevados também devem ser abordados. Atenciosamente Katia Coelho Ortega e Giovanio Vieira da Silva Supervisão: Prof. Dr. Décio Mion Jr.
Data: 25/6/2008 – 19:48
Resposta: Prezada Sonia A angina pectoris é causada pela isquemia miocárdica transitória. O metabolismo dos miócitos é aeróbico. Assim, a angina ocorre por desequilíbrio entre a oferta e o consumo de oxigênio do miocárdio. O consumo de Oxigênio varia de acordo com a freqüência cardíaca, contratilidade e tensão da parede do VE (proporcional à pré e à pós carga). A oferta é feita pelos vasos coronarianos e é prejudicada quando há lesões coronarianas significativas ou vasoespasmo. Além disso o subendocárdio recebe maior aporte de sangue na diástole e condições que reduzem o tempo de diástole (taquicardias) predispõem o subendocárdio à isquemia. O tratamento da angina estável tem 04 objetivos: 1) Aliviar os sintomas 2) Prevenir o infarto agudo do miocárdio 3) Prevenir a morte súbita cardíaca 4) Permitir melhora progressiva. Para tais objetivos dispomos de : Tratamento clínico (não farmacológico e farmacológico) , angioplastia e cirurgia de revascularização. O tratamento clínico está indicado nos pacientes de risco baixo ou intermediário. O Tratamento clínico não farmacológico / abordagem baseia-se principalmente na abordagem dos fatores de risco 1) Combate a condições que agravam a isquemia : HAS, febre, tireotoxicose, anemia, hipóxia. Os exercícios pós prandiais devem ser evitados. Devem ser encorajados os exercícios aeróbicos graduais. 2) Redução dos fatores de risco cardiovasculares: Combate à hipertensão arterial, tabagismo ( que aumenta a aterosclerose e causa vasoconstrição coronariana e sistêmica), dislipidemias e obesidade (notadamente se associada a dislipidemia, diabetes mellitus ou hipertensão arterial). 3) Redução dos lípides séricos: Em pacientes com baixo risco e angina estável a redução agressiva dos lípides tem o mesmo resultado que a angioplastia em relação à evolução dos pacientes. O alvo deve ser LDL menor que 100. HDL baixos ou triglicérides elevados também devem ser abordados. Atenciosamente Katia Coelho Ortega e Giovanio Vieira da Silva Supervisão: Prof. Dr. Décio Mion Jr.