A hipertensão na gestação é algo que devemos acompanhar. Ela pode ser classificada em quatro categorias: hipertensão arterial crônica; hipertensão arterial crônica superposta por pré-eclâmpsia; hipertensão gestacional; e pré-eclâmpsia e eclâmpsia. O tema é complexo e exige bastante atenção e durante a gestação.
Vamos falar de cada uma delas:
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Hipertensão arterial crônica: é aquela hipertensão arterial presente antes da gestação ou que é diagnosticada antes da 20ª semana de gestação;
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Hipertensão arterial crônica superposta por pré-eclâmpsia: se dá em dois casos – a) a gestante hipertensa crônica sem proteinúria (perda de proteína pela urina) antes da 20ª semana de gestação manifesta proteinúria na segunda metade da gestação; b) gestante hipertensa crônica com proteinúria na primeira metade da gestação que após a 20ª semana tem aumento repentino do valor da proteinúria ou pressão arterial (previamente controlada), com trombocitopenia ou aumento de enzimas hepáticas;
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Hipertensão gestacional: hipertensão sem proteinúria após 20 semanas de gestação em gestante sem histórico de hipertensão arterial;
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Pré-eclâmpsia/eclâmpsia: hipertensão arterial acompanhada de proteinúria após a 20ª semana de gestação (em casos de doença trofoblástica gestacional, pode ser antes), em paciente sem histórico de hipertensão arterial. Também se considera pré-eclâmpsia na ausência de proteinúria quando o aumento da pressão arterial vem acompanhado de sintomas como cefaleia, borramento da visão ou dor abdominal, ou por testes laboratoriais com valores anormais (principalmente contagem baixa de plaquetas e aumento de enzimas hepáticas). Os exames laboratoriais incluem: hemograma, exame de urina, ácido úrico, TGO, TGP, DHL.