Demência em idosos: dieta mediterrânea pode ajudar ou não? 

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Por muito tempo criou-se um consenso de que a dieta mediterrânea poderia prevenir a demência em idosos, mas parece que não é bem assim. 

Até então uma máxima, comprovada por pesquisas científicas, a tese é questionada por estudiosos da Universidade de Lund, na Suécia. Os pesquisadores passaram duas décadas analisando a relação da dieta com o declínio cognitivo.

O estudo concluiu que, apesar da dieta mediterrânea ser rica em alimentos saudáveis, o que é benéfico para o organismo, o padrão alimentar não é suficiente para retardar ou diminuir o risco de demência em idosos.

No fim da análise, cerca de 7% dos participantes receberam o diagnóstico de demência, mas os resultados não indicaram relação específica com a alimentação.

“Neste estudo de acompanhamento de 20 anos, nem a adesão às recomendações dietéticas convencionais e nem a dieta mediterrânea modificada foram significativamente associadas à redução subsequente do risco de desenvolver demência por todas as causas ou Alzheimer”, menciona a publicação. 

Participaram do estudo 28.025 pessoas sem diagnóstico de demência, com idade média de 58 anos no início da pesquisa. Os estudiosos realizaram os primeiros exames ainda na década de 90 e seguiram até 2014, publicando os resultados em outubro deste ano.

Devo então aceitar a doença? 

Jamais! O estudo é mais uma contribuição em meio a outras descobertas e apenas concluiu que a dieta mediterrânea pode não ser suficiente para prevenir a demência em idosos. 

Em contrapartida, um outro estudo sugere que controlar a pressão arterial, colesterol e taxa de açúcar no sangue pode contribuir nessa prevenção – você pode conferir a lista completa de hábitos saudáveis que são aliados contra a doença em meu blog, onde já tratei sobre o assunto.

Lembre-se: a chave para a longevidade é o processo de envelhecer com saúde e qualidade de vida, ou seja, é preciso se cuidar agora, no presente, para colher os frutos no futuro, vivendo mais e melhor! 

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