Pergunta:o acido urico ataca tambem as coronarias.
Autor:Mauricio Therassani
Data:24/4/2008 – 22:21
Respostas
Autor: Katia Coelho Ortega
Data: 28/4/2008 – 18:19
Resposta: Prezado Mauricio Níveis séricos elevados de ácido úrico têm sido associados ao desenvolvimento de doença arterial coronária e do próprio infarto do miocárdio. A constatação de associação de elevados níveis séricos de ácido úrico e mortalidade cardiovascular ou mesmo geral (mortalidade por todas as causas) reforça ainda mais a possibilidade do ácido úrico ser um fator de risco cardiovascular independente. Os mecanismos pelos quais o ácido úrico poderia estar influenciando tanto a morbidade como a mortalidade cardiovasculares entretanto, não são ainda adequadamente conhecidos. Alguns autores têm sugerido que o ácido úrico em taxas mais elevadas poderia determinar disfunção endotelial (camada interna dos vasos), embora existam algumas evidências de que, em níveis normais, este elemento atue até como um removedor de radicais livres. Outros pesquisadores apontam para um efeito do ácido úrico sobre a coagulação sangüínea aumentando a adesividade plaquetária. Acredita-se que em futuro próximo deve-se ter uma resposta mais objetiva para explicar o mecanismo envolvido entre a hiperuricemia e o risco cardiovascular. Apesar de não serem totalmente conhecidos os possíveis mecanismos envolvidos, mas considerando as evidências disponíveis sobre a associação de hiperuricemia com doenças cardiovasculares, pergunta-se sobre a necessidade efetiva e a melhor maneira de se reduzir os níveis séricos de ácido úrico, de modo mais acentuado, especialmente em pacientes com outros fatores de risco cardiovascular associados, como a hipertensão arterial. Atenciosamente Katia Coelho Ortega e Giovanio Vieira da Silva Supervisão: Prof. Dr. Décio Mion Jr.
Data: 28/4/2008 – 18:19
Resposta: Prezado Mauricio Níveis séricos elevados de ácido úrico têm sido associados ao desenvolvimento de doença arterial coronária e do próprio infarto do miocárdio. A constatação de associação de elevados níveis séricos de ácido úrico e mortalidade cardiovascular ou mesmo geral (mortalidade por todas as causas) reforça ainda mais a possibilidade do ácido úrico ser um fator de risco cardiovascular independente. Os mecanismos pelos quais o ácido úrico poderia estar influenciando tanto a morbidade como a mortalidade cardiovasculares entretanto, não são ainda adequadamente conhecidos. Alguns autores têm sugerido que o ácido úrico em taxas mais elevadas poderia determinar disfunção endotelial (camada interna dos vasos), embora existam algumas evidências de que, em níveis normais, este elemento atue até como um removedor de radicais livres. Outros pesquisadores apontam para um efeito do ácido úrico sobre a coagulação sangüínea aumentando a adesividade plaquetária. Acredita-se que em futuro próximo deve-se ter uma resposta mais objetiva para explicar o mecanismo envolvido entre a hiperuricemia e o risco cardiovascular. Apesar de não serem totalmente conhecidos os possíveis mecanismos envolvidos, mas considerando as evidências disponíveis sobre a associação de hiperuricemia com doenças cardiovasculares, pergunta-se sobre a necessidade efetiva e a melhor maneira de se reduzir os níveis séricos de ácido úrico, de modo mais acentuado, especialmente em pacientes com outros fatores de risco cardiovascular associados, como a hipertensão arterial. Atenciosamente Katia Coelho Ortega e Giovanio Vieira da Silva Supervisão: Prof. Dr. Décio Mion Jr.