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Pergunta:DOUTOR OU DOUTTORA KÁTIA,QUERO SABER SE A MEDICAÇÃO CONVULSAN 200MG DE 24 EM 24 HORAS E RIVOTRIL 2MG TAMBÉM DE 24 EM 24 HORAS PODEM DIMINUIR A AÇÃO PLAMÁTICA DO SANGUE?
Autor:ANTONIO RAYMUNDO COSTA
Data:18/9/2008 – 11:13


Respostas

Autor: Katia Coelho Ortega
Data: 22/9/2008 – 13:39
Resposta: Prezado Antonio O convulsan é composto pela carbamazepina. É indicado em: Epilepsia – Nas crises parciais complexas ou simples (com ou sem perda da consciência) com ou sem generalização secundária. – Nas crises tônico-clônicas generalizadas. – Formas mistas dessas crises. É adequado para monoterapia e terapia combinada. Geralmente não é eficaz em crises de ausência, e em crises mioclônicas – Mania aguda e tratamento de manutenção em distúrbios afetivos bipolares para prevenir ou atenuar recorrências. – Síndrome de abstinência alcoólica. – Neuralgia idiopática do trigêmio e neuralgia trigeminal em decorrência de esclerose múltipla (típica ou atípica). Neuralgia glossofaríngea idiopática. – Neuropatia diabética dolorosa. – Diabetes insipidus central. Poliúria e polidipsia de origem neuro-hormonal. Agranulocitose e anemia aplásticaforam associadas ao uso de carbamazepina; entretanto, em função da incidência muito baixa destas doenças, estimativas de risco significativas são difíceis de se obter. O risco total em populações não tratadas em geral foi estimado em 4,7 pessoas por milhão por ano para agranulocitose e 2,0 pessoas por milhão por ano para anemia aplástica. A diminuição transitória ou persistente de leucócitos ou plaquetas ocorre, de ocasional a freqüente em associação com o uso de carbamazepina; contudo, na maioria dos casos estes efeitos mostram-se transitórios e são indícios improváveis de um princípio de anemia aplásticaou agranulocitose . Todavia, periodicamente, deverá ser obtido o valor basal da contagem de células sanguíneas no pré-tratamento, incluindo plaquetas e possivelmente reticulócitos e também ferro sérico. Se durante o tratamento forem observadas reduções ou baixas definitivas na contagem de plaquetas ou de leucócitos, o quadro clínico do paciente e a contagem completa das células sanguíneas devem ser rigorosamente monitorizados. Deverá ser descontinuado se ocorrer alguma evidência significativa de depressão medular. Se surgirem sinais e sintomas sugestivos de reações graves da pele, como por exemplo síndrome de Stevens-Johnson e síndrome de Lyell, a carbamazepina deverá ser retirada imediatamente. Carbamazepina deverá ser administrada somente sob supervisão médica. O estado basal e as avaliações periódicas da função hepática, particularmente em pacientes com história de doença hepáticae em pacientes idosos, devem ser monitorados durante o tratamento. O medicamento deve ser descontinuado imediatamente em caso de agravamento de disfunção hepática ou em doenças hepáticas ativas. Os pacientes devem estar cientes dos sinais e sintomas tóxicos precoces de um problema hematológico potencial, assim como dos sintomas de reações dermatológicas ou hepáticas. Se ocorrerem reações tais como febre, dor de garganta, erupção, úlceras na boca, equimose, púrpura petequial ou hemorrágica, o paciente deve consultar seu médico imediatamente. A carbamazepina deve ser prescrita somente após avaliação crítica do risco-benefício e sob monitorização rigorosa para pacientes com história de distúrbio cardíaco, hepático ou renal, reações adversas hematológicas a outros fármacos ou períodos interrompidos de tratamento. Recomenda-se exame de urina completo, periódico e basal e determinação de valores de BUN (nitrogênio uréico sanguíneo). Reações leves de pele, como por exemplo exantema maculopapular ou macular isolado, são na maioria das vezes transitórias, não perigosas e geralmente desaparecem dentro de poucos dias ou semanas, durante o tratamento contínuo ou após uma diminuição da dose. Entretanto, o paciente deve ser mantido sob cuidadosa supervisão. Rivotril® (Clonazepam) está indicado isoladamente ou como adjuvante no tratamento das crises epilépticas mioclônicas, acinéticas, ausências típicas (petit mal), ausências atípicas (síndrome de Lennox-Gastaut). O Rivotril® (Clonazepam) está indicado como medicação de segunda linha em espasmos infantis (síndrome de West). Em crises epilépticas clônicas (grande mal), parciais simples, parciais complexas e tonicoclônica generalizadas secundárias, Rivotril® (Clonazepam) está indicado como tratamento de terceira linha. Rivotril® (Clonazepam) está indicado para o tratamento do distúrbio do pânico com ou sem agorafobia.Os efeitos colaterais que ocorreram com maior freqüência com Rivotril® (Clonazepam) são referentes à depressão do sistema Nervoso Central.Outras reações relacionadas por sistema são: Neurológico: Movimentos anormais dos olhos, afonia, movimentos coreiformes, coma, diplopia, disartria, disdiadococinesia, aparência de olho-vítreo, enxaqueca, hemiparesia, hipotonia, nistagmo, depressão respiratória, fala mal articulada, tremor, vertigem. Psiquiátrico: Confusão, depressão, amnésia, alucinações, histeria, libido aumentada, insônia, psicose, tentativa de suicídio (os efeitos sobre o comportamento podem ocorrer com maior probabilidade em pacientes com história de distúrbios psiquiátricos). Respiratório: Congestão pulmonar, rinorréia, respiração ofegante, hipersecreção nas vias respiratórias superiores. Cardiovascular: Palpitações. Dermatológico: Perda de cabelo, hirsutismo, erupção cutânea, edema facial e do tornozelo. Gastrintestinal: Anorexia, língua saburrosa, constipação, diarréia, boca seca, encoprese, gastrite, hepatomegalia, apetite aumentado, náusea, gengivas doloridas. Geniturinário: Disúria, enurese, noctúria, retenção urinária. Musculoesquelético: Fraqueza muscular, dores. Diversos: Desidratação, deterioração geral, febre, linfadenopatia, ganho ou perda de peso. Hematopoético: Anemia, leucopenia, trombocitopenia, eosinofilia. Hepático: Elevações temporárias das transaminases séricas e da fosfatase alcalina. Atenciosamente Katia Coelho Ortega e Giovanio Vieira da Silva supervisão: Prof. Dr. Décio Mion Jr.