Pergunta:Dro.Decio, obrigado por essa oportunidade de informação. A prática de mergulho é bom para quem tem hi
Autor:Mario a Canaes
Data:24/2/2009 – 23:58
Respostas
Autor: Katia Coelho Ortega
Data: 28/2/2009 – 16:8
Resposta: Prezado Mario Falando especificamente sobre o mergulho, sabemos que durante a imersão o sangue periférico é redirecionado para a área central do corpo. Além do aumento da quantidade de sangue que o coração necessita bombear (ao que chamamos em medicina de “sobrecarga de volume”) há também um aumento da resistência vascular periférica (o coração tem de fazer mais força para empurrar o sangue para as artérias dos braços e pernas). Os dois fatores associados fazem com que haja um aumento da pressão arterial. Soma-se a isso tudo o fato de eventualmente nadarmos contra a correnteza, aumentando assim a freqüência cardíaca (FC) e por conseguinte a pressão arterial. Outro risco da associação de hipertensão arterial não controlada e mergulho é o chamado edema pulmonar chamado edema pulmonar da imersão. Embora ainda com sua causa principal não definida, o sangue que circula nos vasos pulmonares pode não retornar completamente ao coração após ter sido oxigenado levando ao seu acúmulo nos alvéolos e impedindo assim uma troca gasosa adequada. É como se o indivíduo se afogasse com seu próprio sangue. Além disso, a hipertensão arterial é um dos fatores de risco para infarto agudo do miocárdio (IAM) e a principal causa de acidente vascular cerebral (AVC). Se quaisquer destes problemas acontecer no ambiente aquático a chance de afogamento por perda de consciência é extremamente alta. Portanto, a prática do mergulho somente deverá ser feita pelo hipertenso, após avaliação médica se a pressão arterial estiver bem controlada, com desempenho cardíaco normal, e na ausência de outros fatores de risco cardiovasculares e de lesões em órgãos-alvo. Atenciosamente Katia Coelho Ortega e Giovanio Vieira da Silva Supervisão: Prof. Dr. Décio Mion Jr.
Data: 28/2/2009 – 16:8
Resposta: Prezado Mario Falando especificamente sobre o mergulho, sabemos que durante a imersão o sangue periférico é redirecionado para a área central do corpo. Além do aumento da quantidade de sangue que o coração necessita bombear (ao que chamamos em medicina de “sobrecarga de volume”) há também um aumento da resistência vascular periférica (o coração tem de fazer mais força para empurrar o sangue para as artérias dos braços e pernas). Os dois fatores associados fazem com que haja um aumento da pressão arterial. Soma-se a isso tudo o fato de eventualmente nadarmos contra a correnteza, aumentando assim a freqüência cardíaca (FC) e por conseguinte a pressão arterial. Outro risco da associação de hipertensão arterial não controlada e mergulho é o chamado edema pulmonar chamado edema pulmonar da imersão. Embora ainda com sua causa principal não definida, o sangue que circula nos vasos pulmonares pode não retornar completamente ao coração após ter sido oxigenado levando ao seu acúmulo nos alvéolos e impedindo assim uma troca gasosa adequada. É como se o indivíduo se afogasse com seu próprio sangue. Além disso, a hipertensão arterial é um dos fatores de risco para infarto agudo do miocárdio (IAM) e a principal causa de acidente vascular cerebral (AVC). Se quaisquer destes problemas acontecer no ambiente aquático a chance de afogamento por perda de consciência é extremamente alta. Portanto, a prática do mergulho somente deverá ser feita pelo hipertenso, após avaliação médica se a pressão arterial estiver bem controlada, com desempenho cardíaco normal, e na ausência de outros fatores de risco cardiovasculares e de lesões em órgãos-alvo. Atenciosamente Katia Coelho Ortega e Giovanio Vieira da Silva Supervisão: Prof. Dr. Décio Mion Jr.