Provavelmente, se você está lendo este blog, quer entender qual o melhor adoçante, mas infelizmente, a resposta para esta pergunta não é tão boa.
Um estudo investigou diversas marcas e tipos para entender qual o melhor adoçante, e concluiu que a ingestão pode elevar o risco de doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais. Entre os avaliados estão o aspartame, acessulfame de potássio, sucralose, ciclamatos e sacarina.
“Aqui, quantificamos pela primeira vez a exposição global aos adoçantes artificiais. Não é somente nas bebidas, mas inclui o uso de adoçantes de mesa e outros alimentos que contêm adoçantes artificiais, como iogurtes e sobremesas. Esta é a primeira vez que essa informação foi correlacionada com o risco de doença cardíaca”, declarou a autora sênior Mathilde Touvier, MD, Sorbonne Paris Nord University, França, ao Medscape.
A descoberta é surpreendente e sugere que até a quantidade de adoçante artificial inserida, industrialmente, em metade de uma lata de refrigerante diet poderia ser suficiente para aumentar o risco de ataque cardíaco ou derrame.
Então responder a pergunta qual o melhor adoçante pode ser um tanto complicado, já que o estudo aponta restrições para a maioria.
Entendendo a metodologia do estudo
Foram incluídos na pesquisa 103.388 adultos franceses, sendo que 37,1% afirmaram consumir adoçantes artificiais. A ingestão média relatada pelos participantes foi de 42,46 mg/dia de adoçante por dia – o que corresponde a cerca de um sache individual ou 100 mL de refrigerante diet.
As evidências observadas pelos pesquisadores não foram suficientes para indicar se há uma quantidade prejudicial ou segura, mas o que se sabe é que existe uma relação de dose-efeito. Ou seja, quanto maior o consumo de adoçante, maiores seriam os riscos de doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais.
Qual o melhor adoçante pode não ser a pergunta certa, mas você pode buscar outras opções naturais – converse sempre com um especialista para entender o seu caso. E falando em alimentação, uma reeducação alimentar pode ser uma boa opção para reduzir até o risco de morte – entenda no meu artigo sobre o assunto.
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